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O RETORNO DADO PELA COMPAIXÃO - Lysara Pinheiro
O RETORNO DADO PELA COMPAIXÃO - Lysara Pinheiro

Fatos da vida

Vamos começar com números: 18 anos de pura análise do mundo. Quanto as cores, o azul sempre foi minha favorita. Não há número para cães, foram muitos e todos foram amados da mesma forma.
Três são as paixões eternas: Natureza, animais e livros. Quando se fala em livros, O Projeto Arco-íris é a primeira coisa que vem a mente. Ele teve grande participação no meu desenvolvimento moral e intelectual.
Sempre fui observadora e tinha um certo problema em confiar nas pessoas. O Projeto Arco-íris me fez ver o mundo com outros olhos e a magia do teatro, a poesia e a fantasia que se encontra nos livros me fez ser eu.
Sabe a música? Os tons? Bem, é o que eu uso para relaxar.
Acho a minha família divertida, ela é simples e me acolhe bem. Eu sou meio perfeccionista e fico um pouco irritada quando as coisas não saem de acordo com meus planos.
Para finalizar: Para mim o que importa é SER ; e não o TER. São os valores morais e não os materiais.
Meu nome é LYSARA JACÓ PINHEIRO, uma leitora observadora.

 1º Lugar no concurso "O autor é você"

O RETORNO DADO PELA COMPAIXÃO 

Lysara Pinheiro e Yago Pinheiro


Em uma cidade muito pobre, vivia um senhor extremamente rico chamado Baltazar. Ele morava no alto de uma colina, num castelo gigantesco. Apesar de ter muito dinheiro, esse senhor era solitário e egoísta, não queria ver nem mesmo os empregados do castelo. Seu único amor era o dinheiro.

Ao lado do castelo, havia uma casinha onde vivia uma feiticeira, seu nome era Elay. Ela não se conformava com o fato de Baltazar ser tão rico e não ajudar ninguém na cidade.
Um dia, Elay tem o plano de enfeitiçar o dinheiro de Baltazar. Em seu feitiço, o dinheiro ganharia vida e sairia do castelo para a casa dos cidadãos da cidade, muito pobres e tristes.

Para entrar no cofre, Elay pede ajuda as formigas do jardim. Elas levam o pozinho mágico nas costas, todas enfileiradas e passam por debaixo da porta do cofre.
Ao encostarem no dinheiro, as formigas derramam o feitiço, e instantaneamente as notas de dinheiro do cofre, ganham pés e braços e fogem do castelo. 

Baltazar, diferentemente dos outros dias, decide visitar o jardim do castelo. Chegando lá, ele se depara com algo impressionante: seu dinheiro está de malas prontas para fugir.

Baltazar fica enfurecido, pois sabe que isso é obra da feiticeira Elay. Ele chama os empregados e pede para que tranquem o dinheiro e que tragam Elay até o castelo, sua pretensão é aprisioná-la para sempre.

Os empregados de Baltazar chegam à casa de Elay. Eles levam-na ao castelo. Ela não consegue entender o que pode ter dado errado e se entristece com essa decepção.

Ao chegar no castelo, Elay vê Baltazar e se choca com sua expressão de fúria. Ela chora, pois sabe que nunca vai conseguir realizar o desejo de ver o bem da cidade prevalecer. Baltazar fica boquiaberto com tamanha demonstração de tristeza, nem em seus devaneios mais obscuros sobre sua existência, a tristeza era tão explicita.

Naquele momento ele se arrepende de tudo o que fez de errado até então e um fio de compaixão surge no ar. Baltazar solta Elay, pede desculpas e decide fazer a coisa certa. Distribui o seu dinheiro para os pobres e vai embora para sempre.

Agradecida, no último ato, Elay evoca os espíritos do bem viver e pede para que eles guiem Baltazar rumo à felicidade eterna.

Nesta história, você pode ver um exemplo de compaixão vindo de Baltazar, alguém que só se importava consigo mesmo. É possível perceber, que belos atos podem vir de qualquer pessoa e cabe a nós pratica-los inspirando outros a fazer o mesmo, iniciando assim, um ciclo de boas ações.

Faça a sua parte, ajude uma pessoa!